Todo mundo gosta de música. Todo mundo mesmo. Tribos primitivas dos confins do planeta se expressam com batuques, cantos, palmas, flautas... Está na genética humana. Nossa espécie é a única capaz de interpretar sons em termos de ritmo e melodia – ou seja, de ouvir música. Não se conhecem ao certo as razões evolutivas para isso, mas os pesquisadores afirmam: a música é um fenômeno que não existe fora do contexto da interação social. Não basta haver som: é preciso que alguém produza esse som para que outro o escute. E aonde quero chegar com isso? Em você, leitor. Sabendo que a música nos define como espécie e que deve compartilhada, a gente adora falar sobre isso. Somos tão apaixonados pelo assunto que decidimos globalizar a discussão. Nasce a Revista Som! Nossa proposta é contextualizar sempre. E mexer na ferida quando necessário. Antes de difamar a Dança da Tomada, pense que foram necessários milênios de evolução para que se pudesse produzir tal disparate. Mas não vamos falar bem da Dança da Tomada. A seleção natural também nos tornou dotados de senso crítico...
 
 
Contra-Capa