A peculiar cantora islandesa Björk, em entrevista ao site britânico The Lipster, fala sobre seu último disco, a turnê mundial, o público - inclusive o do Brasil - e sobre seus atritos com a China

Com o Volta, de súbito se tornou tempo de encarar a ideia de ser uma mulher

Bjork: Quando eu comecei a produzir o Volta, eu quis fazer um disco que fosse sobre pessoas encontrando as raízes de tudo no mundo. Para mim, isso significou voltar às raízes como mulher, e tomar uma posição em 2008; É engraçado, mas foi a primeira vez que eu encarei a ideia de ser uma mulher. Não como aconteceu quando eu comecei a me tornar mulher, com 13 ou 14 anos, mas eu tive que tomar as rédeas uma segunda vez. Quando eu era adolescente, tentei não ser colocada no estereótipo de menina/menino. Tentei ficar de fora, e fiz isso através da criatividade. Mas às vezes você precisa ser menos divino e mais humano, com falhas, aceitando todas essas partes que o compõem.  O Volta significou muito andar nessa coisa de humano falho: quando eu ousei estar errada. Dizendo, sim! Sim! É assim que eu me sinto!

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