A peculiar cantora islandesa Björk, em entrevista ao site britânico The Lipster, fala sobre seu último disco, a turnê mundial, o público - inclusive o do Brasil - e sobre seus atritos com a China

Na minha cabeça estou indo de encontro ao meu próximo projeto

É engraçado fazer a turnê do Volta agora, porque na minha cabeça já estou indo de encontro ao meu próximo projeto. Porque, emocionalmente, as canções do Volta são tão grandiosas. E embora seja muito sobre eu ser uma mulher, de certa forma, o Volta é bem macho também, como um guerreiro. Eu não estou sentindo mais o guerreiro. Já terminei. Meu próximo projeto vai ser menos hooligan. Ainda vai ter brass [instrumento de sopro no Volta], muito brass, mas talvez numa levada mais adocicada. Emocionalmente eu tenho sido muito bombástica por um tempo. Do tipo, hmmm, Björk, porque você não se junta logo à torcida do Manchester United? [canta, rindo] Oh-way-oh-way-way-oh-way! Mas se houve um momento na minha vida para a bandeira e o trompete, isso acabou agora. É hora de ir em frente.

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